Quer saber como é o Jeep Commander Diesel 2.0 Limited? Nós testamos o novo Jeep com DNA todo brasileiro, SUV desenvolvido e fabricado no Brasil no Polo Industrial da Stellantis em Goiana (PE). O novo modelo chegou ao Brasil no final de 2021 com força para brigar com os concorrentes diretos: SW4, Tiggo 8 e Tiguan.
No total, já foram emplacados 7.635 mil unidades do modelo em todo país. Além disso, a montadora conquistou a marca de impressionantes 2.800 unidades reservadas em apenas seis horas do lançamento.
O novo SUV de 7 lugares da Jeep chega em duas versões de motorização. O já conhecido turbodiesel Diesel 2.0 e o novo motor Flex 1.3 Turbo de 185 cv, que agora também está vindo nos irmãos menores Compass e Renegade.
O Teste do Jeep Commander
O espaço interno continua sendo um problema como nos seus concorrentes de 7 lugares. A terceira fileira atende somente a crianças ou a adultos de no máximo 1,70 m de altura e não traz uma saída de ar própria (uma falha gravíssima para o modelo).
Em comparação direta com o Jeep Compass, são 4,76 metros de comprimento (36 cm a mais), 1,85 m de largura (+ 4 cm), 1,68 m de altura (+ 5 cm) e 2,79 m de entre-eixos (+ 16 cm).
O acabamento é muito bem feito para ambas as versões de motorização. Com painel e acabamento das portas com mesclagem de plástico emborrachado e tecido suede.
A abertura do porta-malas em modo elétrico facilita bastante na hora das compras e das malas. Além da facilidade da abertura por chave, ele também traz o sistema de acionamento da abertura por sensor, ao passar o pé abaixo do para-choque traseiro. O espaço para as malas fica em 233 litros com a terceira fileira sendo usada ou 661 litros com apenas 5 pessoas no veículo.
O motor TD380 2.0 turbodiesel de 38,7 kgfm de torque, entrega 170 cv de potência. A direção fica favorável dentro da cidade ou na estrada. Mesmo com seus quase 1.900 Kilos, o Commander consegue entregar boas respostas do acelerador com ajuda do seu alto torque em baixas rotações.
Dentro da cidade fez média de 9,5 Km/L e na estrada chegou a 12 Km/L. Ambas autonomias foram muito boas devido ao seu câmbio automático de 9 marchas.
No quesito segurança o Commander traz muitos itens que somam na maior proteção dos passageiros: controles de estabilidade, tração e anticapotamento, HDC – Hill Descent Control, HSA (Hill Start Assist), monitoramento de pontos cegos, seletor de terrenos, direção elétrica, tração 4×4 e 7 airbags (frontais, laterais, de cortina e para os joelhos do motorista).
Para auxiliar ainda mais o motorista, o Commander conta também com um Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista (ADAS), que disponibiliza tecnologias de direção autônoma como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas ou motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis e park assist.
Subimos a serra do Rio com ele, e a viagem não poderia ser melhor. Estávamos com apenas 4 pessoas e com muitas malas. Mesmo não estando com sua carga completa, o Commander se mostrou muito bom nas respostas para ultrapassagem dos caminhões e no conforto proporcionado por suas suspensões.
Segundo a montadora, o maior Jeep da família recebeu um tratamento de suspensão próprio para seu jogo McPherson, sendo ambos independentes, na frente e atrás.
A posição do motorista é muito confortável e com um ângulo de visão bem amplo e claro. O isolamento acústico é um dos pontos fortes do Commander, mesmo na versão turbodiesel que testamos.
Não conseguimos testar o modelo em um trajeto off-road, mas como em todos os modelos 4×4 da montadora, ele traz seleção de terreno, 4×4 reduzida,
Nas versões Limited, o acabamento interno escurecido e os bancos que mesclam couro e suede (um tecido que lembra camurça) preto, com costuras aparentes, marcam um bom gosto. O revestimento também está presente no painel. Na versão Overland, o padrão de cores muda para o marrom, o que eleva ainda mais a percepção de requinte.
Preços e versões: Jeep Commander Limited T270 Flex – R$ 212.990
Jeep Commander Overland T270 Flex – R$ 239.990
Jeep Commander Limited TD380 Diesel – R$ 274.490
Jeep Commander Overland TD380 Diesel – R$ 301.490
Teste feito para o ajanelalaranja.com pelo Rodrigo Bastos – @bigdigo
Descobriram como é o Jeep Commander Diesel 2.0 Limited?
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