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Mergulhe em um Cruzeiro pelo Caribe

Você que acompanha o blog há algum tempo deve ter sentido falta de dicas de cruzeiro por aqui, certo?A espera acabou! E as dicas começam em grande estilo! Fiz um cruzeiro pelo Caribe Sul.
Embarquei no navio Monarch da Pullmantur em Cartagena das Índias, na Colômbia e curti as paradas em Aruba, La Guaira na Venezuela, Curaçao e no Panamá.
O Monarch é um navio bem grande. Seus 270 metros de comprimento equivalem a quase 3 campos de futebol! São 12 andares e 800 tripulantes responsáveis por atender os 2.700 passageiros e fazer tudo funcionar bem.

O cruzeiro começa no porto da cidade de Cartagena, que é organizado, conta com um pequeno zoológico, uma exposição de esmeraldas e lojas que já agradam quem pretende levar um presente de cada porto.
Depois do check-in, embarquei e fui conhecer o navio. O melhor jeito de se localizar no Monarch, pelo menos no começo, é olhar nos mapas/maquetes que ficam em frente aos elevadores em todos os andares.
A primeira coisa que eu quis fazer ao embarcar foi subir até o último andar para ver Cartagena e o navio mesmo lá de cima do 12º andar. Foi isso que eu fiz.
Fim de tarde navio
Depois de um breve reconhecimento da parte superior do navio, fui para a cabine! A mala é deixada na porta, você não precisa carregá-la em nenhum momento.
Eu fiquei no 9º andar em uma cabine da categoria Exterior Luxo. A cabine é confortável, a TV tem filmes e alguns canais internacionais à disposição e um canal de música que eu gostei. O Banheiro é apertado mas funcional.
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Com tantas atrações, uma programação intensa e paradas ótimas, a cabine serve mesmo só para dormir e tomar banho.
Para te contar um pouco mais do navio vou começar pela parte das atividades e da estrutura que você pode e deve aproveitar, principalmente nos dias em que o navio navega o dia todo.
As espreguiçadeiras em volta das piscinas são disputadas e as jacuzzis mais ainda. Afinal quem não quer relaxar na água quente com massagem vendo tudo o que acontece na área das piscinas do navio?
Piscina de cima
É nessa área das piscinas que todo mundo quer ver e ser visto. Além disso, durante o dia acontecem uma série de atividades por ali. São shows, brincadeiras, concursos, aulas de dança, disputas e muita diversão.
Para você ter uma idéia, em apenas um dia nessa área da piscina houve merengue, bingo, aula de dança brasileira, show de música e um DJ animadíssimo.
Dentro das piscinas mesmo não há muita gente. O pessoal prefere ficar em volta do que se refrescar na água que é quase gelada, mas ideal para quem já está com calor de tanto sol do Caribe.
piscina por do sol
Ao mesmo tempo, em outros andares do navio, tem muita coisa acontecendo! E passageiros se divertindo! Alguns tentam a sorte no cassino, outros malham na academia que tem algumas aulas, entre elas a de alongamento.
Os mais aventureiros vão para parede de escalada ou batem uma bola no “canto do navio”.
Quem quer relaxar aproveita os tratamentos do SPA.
À tarde vi muita gente aproveitando as promoções das lojas do navio e, antes do jantar, o salão de beleza fica concorrido.
Falando em jantar, para quem vai pela primeira vez em um cruzeiro, é interessante contar que o restaurante à la carte te dá duas opções de horários. Um começa às 19h30 e o outro às 21h45.
O cardápio tem sempre uma carne, um peixe, frango ou porco e mais uma opção, que geralmente é uma massa.
O principal show da noite acontece logo após o primeiro horário do jantar e antes de iniciar o segundo horário. Todos consegue assisti-lo, sem problemas.
Os shows são bem produzidos e o corpo de baile é brasileiro. É possível encontrá-los depois pelo navio e conversar para matar a curiosidade de como é viver e trabalhar no navio.
Show
Depois do show e do jantar, os passageiros se espalham. Alguns voltam ao deck da piscina para tomar a saidera curtindo o vento lá do último andar, outros preferem música ao vivo no bar chamado Rendez Vous, a turma do cassino volta para lá, os adolescentes se divertem com os jogos eletrônicos e pouco mais tarde começa a balada do navio e os mais resistentes dançam ao som de música latina até altas horas.
Fazer o cruzeiro é aproveitar o que o navio oferece e também conhecer de forma intensa os destinos onde ele atraca.
Vou te contar um pouco sobre as paradas que fizemos.
O primeiro deles foi a charmosa Cartagena da Índias que eu conheci antes de embarcar.
Porto Cartagena por do sol
Por do sol Cartagena
Cartagena é uma cidade com cenário ideal para contar aos filhos histórias verídicas de piratas. Depois do descobrimento, os espanhóis não demoraram para descobrir as excelentes condições da região para construir um porto por onde enviavam muito ouro, prata e esmeraldas saqueados do Peru e da Colômbia na época.
Obviamente, esse tesouro todo interessou piratas famosos como o inglês Francis Drake, que no século XVI saqueou algumas vezes a cidade.
Para se defender de saques como esses, os espanhóis construíram mais de 11 quilômetros de muralhas para proteger a orla da cidade.
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Muito do charme que comentei sobre Cartagena vem das construções históricas, cafés, bares e hotéis instalados em antigos imóveis que ficam dentro da cidade amuralhada.
Um desses hotéis que você pode conhecer ou melhor ainda, se hospedar, é o Sofitel Santa Clara, um antigo convento do século XVII.
Se não puder se hospedar, tome um bom drink no bar do Sofitel e não deixe de andar e fazer umas fotos do pátio.
A vontade que eu tive em Cartagena foi de me perder pelas ruas estreitas e entrar de café em café, bar em bar, para conhecer cada segredo de lá.
Como não tinha tempo para isso, fiz um tour de charrete e depois um passeio diferente de tudo o que eu já havia feito. E olha que eu viajo bastante.
Trata-se programa inusitado em um Chiva Bus. Um ônibus bem antigo, sem janelas, com uma banda que toca rumba sem parar e um guia que faz de tudo para animar quem está no ônibus. Rum, coca-cola e gelo ajudam muito o guia nessa missão de empolgar os turistas, já que ficam à disposição de todos os passageiros bem em frente a cada banco. A cada copo e a cada atração turística visitada, a bagunça aumenta! Uma festa latina sobre rodas.Vale a pena entrar no clima e curtir.
Cartagena tem muita história fora das muralhas também. Visitei o imponente Castillo San Felipe de Barajas, o Convento de San Pedro Claver e fui para o navio com gostinho de quero mais! Vou ter que voltar.
Forte Cartagena
No navio, fui para o Waves, um clube privado que só tem acesso quem fica nas suítes mais tops do Monarch. Era lá que eu usava a internet e de onde postei as primeiras imagens de Cartagena no Instagram.
A próxima parada do navio foi em Aruba que tem como slogan “Happy Island”, ilha feliz.
Não é difícil de entender o porquê. Praias dos sonhos, excelente qualidade de vida, clima bom ano inteiro, baixos índices de violência e de desemprego são alguns desses motivos.
Quando o assunto é turismo, a ilha é referência. Queridinha pelos americanos, estes turistas representam 60% dos mais de 1 milhão de turistas que curtem a ilha.
Para agradar os turistas, a ilha oferece muitos tipos de tours. Dessa vez, fiz uma espécie de safári offroad pelo lado mais selvagem da ilha, onde as ondas mais fortes se chocam com as pedras do parque nacional.
E lá fui eu em cima de uma Land Rover com bancos na caçamba.
Ruina Aruba
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Depois de curtir a aventura e o visual diferente dessa parte de Aruba, almocei no farol da ilha apreciando a vista mais tradicional (e linda), o das lindas praias de areia branca e mar bem azul.
E o final da tarde foi para curtir Palm Beach, a praia mais badalada da ilha.
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E uma rápida parada para fotografar a árvore que é símbolo da ilha.
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Quer mais dicas de Aruba?
Escolhi as 10 melhores praias da ilha! Qual sua preferida?

Quer comer bem em Aruba? Anote essas dicas!

Aposto que te deixei com vontade de conhecer Aruba!
Depois de pegar uma praia em Aruba, foi hora de voltar ao Monarch.
As noites no navio vão ficando ainda mais animadas a medida que os passageiros vão se conhecendo.
As músicas latinas envolvem cada vez mais os passageiros do navio que rapidamente saem cantando seus refrões pelos corredores.
O grupo que eu estava adotou um desses hits como a música da viagem!
Era fácil encontrar os brasileiros cantando alto pelo navio.
Você não vai ficar de fora dessa! Clique no player abaixo e conheça a música que cantamos!
Quero ver você resistir a esse refrão!
“Voy a reír, voy a bailar
Vivir mi vida la la la la
Voy a reír, voy a gozar
Vivir mi vida la la la la”

A terceira parada do navio foi no porto de La Guaira, na Venezuela. Todo mundo sabe que o país não está em um bom momento e isso me deu uma certa curiosidade de ver um pouco do que está acontecendo por lá.
Fiz um passeio que é chamado de offroad pelo parque nacional El Ávila, mas que de offroad mesmo não tem muito não.
O que tem é uma subida íngreme em uma montanha bem alta que faz parte do parque. A subida é feita em poucos minutos por Toyotas potentes.
Fizemos 3 paradas para ver a paisagem e para respirar um pouco, já que saímos do nível do mar e paramos em 800 metros, 1.200m e chegamos a mais de 2.000 metros de altitude.
No alto dessa cordilheira, pegamos um teleférico por 25 minutos para chegar até Caracas, que fica do lado oposto ao que subimos na montanha.
A vista é interessante e é possível ver algumas comunidades que moram na montanha e notar como Caracas é grande.
Teleferico
Ao sair do teleférico em Caracas embarcamos novamente nas Toyotas e pudemos reparar um pouco na cidade. Conversamos um pouco com a guia para saber como andam as coisas por lá.
Chaves
A situação é mesmo pior do que eu imaginava, o câmbio oficial é 10 vezes menor do que o praticado nas ruas e como 94% de tudo o que é consumido no país é importado, as coisas estão mesmo bem complicadas por lá.
Gosto muito disto ao viajar… ter contato direto com moradores locais e descobrir e sentir pessoalmente o que normalmente sabemos através de notícias.
Depois da Venezuela, a parada foi em Curaçao, outra ilha colonizada pelos holandeses, com praias incríveis.
Praia
O programa proposto no navio em Curaçao era nadar com os golfinhos, mas eu queria mesmo era aproveitar a praia. Então fui até Mambo Beach.
À praia tem tudo o que você precisa. É só levar uma toalha do navio!
Na areia é fácil alugar uma espreguiçadeira e ali pertinho da areia há muitas lojas que vendem tudo relacionado a praia, protetor solar, sorvete, etc…
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É só deitar e relaxar! Quando estiver muito quente, o sacrifício é ir mergulhar no mar cor de esmeralda que é muito, mas muito calmo, já que uma barreira de pedra impede as poucas ondas que insistem em chegar até a praia.
Na volta para o navio, aproveitei para fotografar uma das cidades mais coloridas do mundo, a capital de Curaçao, Willemstad. E vi uma curiosa ponte que abre para os barcos passarem. Repare no vídeo do começo da matéria.
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Depois de mais uma noite de navegação, o cruzeiro chega ao seu final, no porto de Colón, no Panamá. Mas a viagem ainda tinha uma última atração que não havia conhecido mesmo já tendo passado muitas vezes pela cidade do Panamá.
Fui ver como um navio de carga enorme passa pelas Esclusas de Gatún, uma parte importante do Canal do Panamá! Veja também lá no primeiro vídeo.
Espero que tenha gostado do roteiro, do cruzeiro e do navio. E você já fez algum cruzeiro? O que você achou?
Marcio viajou a convite da Pullmantur.

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