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Lagosta fresca grelhada na hora nas areias da Praia do Forte

Na Praia do Forte, encostado ao belo Tivoli Eco Resort fica o Point da Lagosta, um bar ou um restaurante aberto, sem paredes, embaixo de cinco árvores a beira mar. São dez pranchas de stand up paddle apoiadas em tocos de madeira e cobertas com cobertores coloridos que foram transformadas em mesas.
Ao lado das mesas fica uma churrasqueira feita com blocos e coberta com uma grelha. No mesão ao lado dessa churrasqueira ficam as lagostas e os peixes que acabaram de chegar do mar.
Tudo muito rústico no cenário perfeito: pé na areia, decoração feita com boias, pedaços de rede, tudo pendurado nas árvores como se fosse decoração de natal. O Point da Lagosta é um desses lugares para esquecer do tempo e ficar horas e horas vendo o vai e vem das ondas, o vento empurrar pequenos grãos de areia, os pássaros, as folhas de palmeiras balançando e acompanhar o pescador chef preparando os pratos.
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Falando em prato, um combinado para para três pessoas, com três lagostas e um grande peixe vermelho saiu por R$150. Vá com paciência, para tomar cerveja curtindo o mar, enquanto os pratos são preparados na sua frente.
Além do peixe e das lagostas, esse combinado vem com arroz, banana assada, vinagrete bem baiano com pimentão e coentro muito saboroso. O peixe é temperado com alho e harmoniza perfeitamente com uma cerveja lager bem gelada.
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Enquanto esperava meu prato, conversei com um dos pescadores que me contou que o negócio já tem 13 anos mudando algumas vezes de lugar na praia por desavenças com a prefeitura. Depois da conversa, o pescador me trouxe um álbum de fotos bem grande com clientes segurando peixes enormes, lagostas e fazendo pose.
Os pescadores, que também são os garçons, passam o tempo brincando e tirando sarro um dos outros, alguns deles deitados nos bancos das mesas, e deixando o clima ainda mais informal e alegre.
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Turistas chegam a todo momento vindos do Tivoli e da vila da Praia do Forte e o restaurante fecha a hora que acaba tudo o que foi pescado na madrugada anterior. Enquanto o tempo passava, além dessas brincadeiras, fui curtindo a habilidade dos pescadores baianos em se comunicar com gringos de diferentes países.
“Vamos comer um Lobster” grita um para turistas na praia. “Mas cerveza?” pergunta outro a família de argentinos em uma das mesas. Ofereço ajuda com o inglês para um dos garçons que conversava com um gringo, ele olhou para mim e disse que está acostumado com isso.
Dois casais chegam, pedem uma cerveja e aí testemunho outra habilidade de um dos garçons, ele leva a cerveja, saca o celular do bolso da bermuda e mostra fotos de ouriços. Pega os clientes pela curiosidade e pergunta: Já comeram isso fresco antes? Quer experimentar? Mas é bom? pergunta o turista. É sim, bom demais! responde o pescador.
Eles combinam o preço e o garçom larga o serviço, prende uma faca na perna e vai para o mar bem em frente onde estávamos para procurar e pegar os ouriços.
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Em outra mesa, chega um suíço com quem conversei quando fui até a churrasqueira fotografar a lagosta assando. O gringo não acredita nas lagostas na brasa, na areia em frente ao mar. Perguntei de onde ele era na Suíça e ele me explicou que era de Berna. Eu falei que conhecia a cidade e ele me lembrou que lá é possível nadar no rio no verão.
O tempo foi passando ao som de um reggae francês que saia de uma potente “sound bar” pendurada no tronco de uma das árvores que faz uma sombra providencial sobre as mesas.
Depois de comer e curtir muito o lugar, dei um mergulho antes de voltar ao resort e sai andando pela areia quente cantarolando errado o refrão do reggae francês.

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