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Vagas para caminhoneiros na Europa: continente tem mais de 425 mil oportunidades de emprego

As vagas para caminhoneiros na Europa chegam cada vez mais perto de meio milhão. Os efeitos da guerra da Ucrânia e os impactos decorrentes da pandemia de Covid-19 estão provocando uma busca acentuada por profissionais dessa área em vários locais do mundo. De acordo com informações divulgadas pela Organização Mundial do Transporte (IRU), o número de cargos de trabalho a serem preenchidos no continente chegou a níveis considerados alarmantes.  

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Em função dos custos mais elevados e o enfrentamento de dificuldades que repercutem nos insumos e na logística apontam que estão disponíveis cerca de 425 mil posições para essa função atualmente. E esse número, de acordo com portais de notícias em todo o mundo, deve aumentar ao longo dos próximos meses.

Conforme dados publicados no Blog do Caminhoneiro, estima-se que pelo menos 228 mil caminhoneiros da Ucrânia e Belarus (Bielorrússia) pararam de operar na Europa devido à guerra. Isso deve impulsionar a busca por funções nesse setor. Isso se mostra como uma oportunidade para aqueles que buscam exercer uma função de motorista de caminhão nos países europeus. Veja a seguir as principais informações a respeito desse assunto, caso você esteja interessado em fazer parte dessa atividade.

Vagas para caminhoneiros na Europa: crescimento de fretes no primeiro trimestre é de 4,3% nos países europeus

Com a amenização do período mais crítico da pandemia o número de solicitações de fretes está aumentando de forma considerável em diversas nações europeias. Estima-se que o número de vagas para caminhoneiros na Europa abertas no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado é de 4,3%.

Outras causas que estão elevando a procura por vagas está o aumento na demanda por transporte, com frotas paradas por falta de motoristas, além da elevação no custo do diesel. Isso tem gerado um aumento nos valores de fretes, o que se refletiu no crescimento da inflação geral na Europa.

“Espera-se que as taxas de frete permaneçam elevadas até 2022, uma vez que a volatilidade da inflação e as consequências da guerra na Ucrânia continuam a aumentar os custos”, destacou a IRU em comunicado.

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Salários das vagas para caminhoneiros na Europa podem chegar até R$ 403 mil por ano

Os rendimentos mensais para quem busca trabalhar em uma das vagas para caminhoneiro na Europa podem chegar a valores muito superiores do que os registrados no Brasil, por exemplo. Isso se deve ao déficit de profissionais no setor. Um dos países que contam com maior demanda por vagas é a Inglaterra, que atualmente busca um volume de aproximadamente 100 mil motoristas.

De acordo com informação publicada no site Leia Já, (que reúne algumas oportunidades no segmento), a necessidade de mão-de-obra na área é tão gigantesca que cerca de 200 homens do Exército britânico foram convocados para atender a demanda existente.   Além disso, o governo também autorizou a liberação de 5 mil vistos temporários para caminhoneiros que residem em outros países exercerem a atividade na Europa. Para os imigrantes, a renda mensal fica em torno de R$ 32 mil mensais. Eles podem atuar por um período de três meses.

Conforme o primeiro ministro da União Europeia, Boris Johnson o grande déficit de profissionais pode ser atribuído à pandemia do Covid-19. Outros países que contam com oportunidades abertas de trabalho para caminhoneiros são a Polônia, com 124 mil vagas abertas, seguida por Reino Unido com 100 mil vagas, e Alemanha, com 60 mil postos de trabalho. Por sua vez, a França dispõe de cerca de 43 mil vagas à disposição. Por fim, a Itália registra uma disponibilidade de aproximadamente 15 mil oportunidades para caminhoneiros.

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Motoristas se mobilizaram contra aumento do diesel na Espanha, França e Alemanha

Outro fator que reflete nas vagas para caminhoneiros na Europa é a elevação do preço do diesel. O fato ocorreu em função da guerra da Ucrânia e motivou trabalhadores a realizarem uma série de protestos e paralisações em países europeus, como Espanha, França e Alemanha. De acordo com o portal Poder 360, no dia 14 de março caminhoneiros espanhóis entraram em greve para chamar a atenção com relação ao preço elevado do combustível.

Isso tem acentuado a crise energética em todo o continente. Os picos de preço nas primeiras semanas após o conflito saltou de US$ 119,03 para US$ 127,98.

Na Espanha, a greve foi convocada pela Plataforma de Defesa do Setor do Transporte Rodoviário Nacional e Internacional de Mercadorias, entidade que representa as pequenas, médias e grandes empresas do setor. Para o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, os atos de manifestantes no território são organizados por uma “direita radical”, que o foi negado pela organização. A Plataforma se defendeu afirmando que “bisca lutar pelo interesse dos caminhoneiros como um todo”.

Uma das principais demandas apontadas pela plataforma é a proibição de contratação de serviços de transporte abaixo de custos operacionais. De acordo com um comunicado emitido pela categoria, os trabalhadores do setor se sentiram “paralisados”: “Por causa da nossa greve voluntária, já existe um efeito de paralisia que não deixará ao ministro outra escolha senão sentar-se conosco”, afirma o documento.

Foram três sindicatos que aderiram à paralisação. Ainda conforme notícia do site Poder 360, a categoria não aceitou um pacote de € 500 milhões para o segmento. Esse valor, segundo a ministra dos Transportes, Raquel Sanchez, iria “introduzir um subsídio no preço do diesel profissional”. Entretanto, para a categoria, o plano foi considerado “vago e insuficiente para compensar o aumento do preço do diesel”.

Após reunião com os principais representantes da categoria, o governo fechou um acordo com a Comissão Nacional dos Transportes Rodoviários. Ele se comprometeu a subsidiar € 0,20 por litro de diesel até o dia 30 de junho.

Contudo, mesmo com a sinalização do governo, os trabalhadores decidiram prosseguir com as mobilizações. Em publicação no Facebook, a organização afirmou que considera “irreal que (o governo) continue se sentado com aqueles que já em dezembro afirmavam ter resolvido (os problemas) do setor” e que agora “estão se intrometendo, com a aprovação da administração, para tentar silenciar a voz da rua.

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Greves e manifestações em outros países europeus

Os protestos contra a elevação do preço do diesel também se estenderam para outros países da Europa, como a Alemanha. Em março, os trabalhadores se mobilizaram pedindo melhores condições de trabalho e redução do preço do combustível. 

De acordo com o fórum BGL, que auxilia empresas de transporte rodoviário e logística do país, ainda existe possibilidade de que novas manifestações sejam realizadas ao longo dos próximos meses.

Conforme o presidente do fórum, Dirk Engelhardt, em entrevista ao site eurotransport.de muitas empresas não suportam mais o preço dos combustíveis e estão com “água até o pescoço”. “Peço aos políticos que ajam. Se os políticos não agirem, nós apenas demonstraremos” a insatisfação da categoria”, afirmou Engelhardt.  

Na França, ainda em março, caminhoneiros realizaram bloqueios na Normandia e na região do Canal da Mancha. Eles avaliaram o auxílio do governo como “insuficiente”. O movimento também foi realizado na Itália, onde motoristas de caminhão e proprietários e tripulações de barcos de pesca se juntaram à demanda.

Houve o bloqueio do ponto de acesso ao porto de Cagliari, considerado uma das principais portas de entrada de mercadorias na ilha da Sardenha. Em Portugal, cerca de 200 empresários do setor do transporte de mercadorias de Portugal interromperam 20% de suas frotas em protesto contra a subida dos preços dos combustíveis.

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Ao site TSF, presidente do SIMM (Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias), Anacleto Rodrigues, afirmou que motoristas estão sendo forçados a parar antes de ingressar na fronteira.

“As instruções que tenho por parte da empresa é para não pôr em causa a minha segurança, nem do veículo e da mercadoria. Por isso, se me mandam parar, é para parar”, disse Rodrigues.

Os efeitos na cadeia de produção afetaram os supermercados em diversos países. Na Espanha, por exemplo, foi registrado falta de produtos como leite, frutas e perecíveis. Responsáveis por distribuição dos locais ouvidos pela publicação disseram não haver desabastecimento generalizado. No entanto, eles alertaram que a situação pode mudar caso os efeitos dessa paralisação se estendam ao longo dos próximos meses. E claro, tudo isso reflete nas vagas para caminhoneiros na Europa.

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Considerações finais sobre o assunto

Diante de um período de incerteza e instabilidade, as vagas para caminhoneiros na Europa podem ser uma grande oportunidade para aqueles que trabalham no setor. Se este for o seu caso e você tiver interesse, basta entrar nos sites indicados neste texto. Além disso, acompanhe nosso blog para ficar por dentro de todas as dicas e novidades.

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